terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre a infinitude de uma obra.

Você já deve algum dia ter ouvido a máxima de que o artista não termina uma obra. A abandona. Com música não é diferente e uma prova disso são algumas músicas que estarão no A maré nenhuma. Mas porque eu vim falar disso agora?

É que acabei de voltar do ensaio. E hoje a gente passou três horas no estúdio criando uma nova introdução pra Samba de Paleta. Aí estava comentando isso com uma amiga e fui procurar um vídeo da música no youtube e acabei achando um dela e um de Acorde Universal (que também estará no cd) que nunca tinha visto. Uma surpresa muito boa, por sinal. Aí assistindo Acorde (é assim que a gente a chama nas internas) vi que a gente já mudou uns arranjos, efeitos, tempos e durações desde aquela época. E considerávamos a música fechada hermeticamente! Tanto é que ja vínhamos tocando ao vivo.

Aí como eu postei recentemente um vídeo na Nox da gente tocando ela, vou colocar aqui o que eu achei e vocês fazem a comparação. Meio jogo dos 7 erros. No caso, dos 7 arranjos. São coisas sutis. Quero ver quem é bom observador! Ah, e aproveitando coloco também o tal vídeo de Samba de Paleta pra vocês irem se despedindo da introdução meio jazz meio cool meio ohyes que rolava na música até hoje.

A nova intro? mmmm até gravei aqui mas não vou revelar agora não. Mas quem tá ligado aqui no blog vai ouvir antes de todo mundo.

Aí vão os vídeos:

Acorde Universal



Samba de Paleta (Paleta, que é como todo mundo fala. Eu nunca vi ninguém comprando paLHEta. nóis semo do povo!)

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