terça-feira, 17 de agosto de 2010

D'us

Na madrugada de hoje tive o prazer em clica num link para um dos blogs (sites? não sei denominar. E creio que o próprio autor não seja lá muito chegado ao hermetismo) do jornalista/amigo Maurício Gomes Ângelo. Esse camarada já (me) presenteou com textos que são verdadeiras aulas de escrita, mas, principalmente, de argumentação e - ainda mais principalmente! - de me fazer pensar. Lembro de um artigo sobre a vida moderna e o valor do ócio que, de tão interessante, saí mandando por e-mail à torto e à direito. Outro falava sobre os novos proto-intocáveis, traçando os problemas que o politicamente correto relativo à educação das crianças pode trazer à sociedade. Estamos criando novas crianças. E elas criam consigo seus reis na barriga.

Mas já arrodeio muito pra chegar no que interessa pra agora. às vezes até penso que não, mas esse imediatismo da modernidade é ao mesmo tempo prático e vazio. Num momento acho perfeito. Noutro acho um saco.

Opa. Chega de elucubrações.

Pois então. O artigo que li nessa madrugada se chama "Minha noção de D'us". Vou colocar aqui apenas o primeiro parágrafo, seguido do link para o texto completo. Sei que quem está lendo esse post até aqui vai ter mais 10 minutinhos para se deleitar com esse pensamento. Vá por mim: vale a pena.

"Nunca esqueci. Não. Falar em “D’us” - e já explico o porquê da grafia - é um prazer. Não almejo o Deus “cristão”, “religioso”, comum, tão massivamente violentado e negligenciado todos esses [milhares] de anos. No cotidiano da vida mundana e banal, é inevitável escaparmos de certa essência. Certo elemento formador único. Certa sensibilidade e amplitude para a existência. Como se estivéssemos, na verdade, permanentemente desconectados do que realmente importa. Do que nos toca. Do que nos faz bem. E apenas em alguns raros momentos, por uma “epifania” ou uma visão clarificada e jamais gratuita, vemos, sentimos. Está ali: D’us. É a força motriz de tudo. O que lubrifica o labirinto do ser. É entre a pieguice autêntica, o clichê sincero e a estética inevitável que sempre me equilibro. É quando somos mais transparentes. É tentar emergir de tudo que é vil e ordinário. Baixo, ruim. É transformar a “mundanidade” dentro dela. [...]"



http://crimideia.com.br/blog/?p=870

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